quarta-feira, 28 de abril de 2010

SER

No afago dos teus braços
encontrei um ponto raso.
Não me digas que vai embora
que nada mais farei além de admirar a aurora.

Não corro, não grito, não peço por socorro.
Não ligo, não procuro.
Desmorono por dentro
quando sinto teu cheiro ao vento.

Ficas! Ficas e escutas...
Escutas meu coração bater,
escutas a brisa de minha respiração contra a tua.
Me digas que não sou tão ingênua,
que te direi que mentes.

Sou! Sou e sou.
O ser é, o não ser não é.
Esse gosto de sofrimento nada mais é
do que herança da maresia em meu pé...

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